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Em reunião com os vereadores de São Gabriel do Oeste, o secretário de desenvolvimento econômico, Lucio Lagemann, juntamente com o prefeito municipal, Jeferson Tomazoni, apontou as ações que estão sendo implementadas para resolver os problemas que envolvem a destinação do lixo gerado no município. Entre as medidas, está o início de uma campanha de conscientização para incentivar a coleta seletiva, e a destinação dos rejeitos para o município de Campo Grande.
Atualmente, São Gabriel do Oeste produz cerca de 500 toneladas de lixo por mês e a estimativa é de que cerca de 20 % pode ser reaproveitado, através da reciclagem. O município também não possui aterro adequado para destinar a quantidade de rejeitos, problema que avança há muitos anos.
De acordo com Lucio Lagemann, como alternativa, a Prefeitura negocia um contrato para levar o lixo, com exceção do reciclável, para Campo Grande - município que possui licença ambiental para comportar a demanda- . Neste caso, a Prefeitura de São Gabriel vai arcar com o custo por tonelada encaminhada e será responsável pelo transporte dos rejeitos até a Capital.
O contrato prevê o pagamento de R$ 157,30 por tonelada de lixo depositado no aterro de Campo Grande. Para o transporte, a Prefeitura vai dar andamento em processo licitatório para adaptação da carreta doada pela Receita Federal. Com todo processo legal concluído, a previsão é de uma viagem diária para descarregar o lixo coletado em São Gabriel, na cidade contratada.
Em contrapartida, a Prefeitura iniciará uma campanha de conscientização para incentivar a coleta seletiva de lixo no município, a fim de otimizar o trabalho e o rendimento financeiro da COOPERASGO (Cooperativa Regional de Coleta Seletiva e Reciclagem de São Gabriel do Oeste). Pelos cálculos, com boa adesão da polução, é possível que os cooperados cheguem a separar cerca de 100 toneladas de recicláveis. O convênio entre a Cooperativa e o Executivo, também segue mantido.
A campanha vai mobilizar agentes de saúde, diretores escolares e representantes de cooperativas e associações instaladas no município. A participação do comércio local também será incentivada. Segundo o Executivo, haverá capacitação para os envolvidos e a campanha deverá ser contínua, até que os resultados esperados sejam obtidos. Sacos plásticos e folders serão distribuídos e, já está sendo implementada a coleta seletiva às terças e quintas-feiras. Até então, a coleta dos recicláveis acontecia apenas às quartas-feiras.
Em relação ao lixo, a Prefeitura também já pediu licenciamento de uma área de aproximadamente 1 hectare do atual aterro, para servir como área de transbordo - local onde serão descarregados os resíduos coletados e transferidos para a carreta que os levará para Capital -. A coleta seletiva continuará sendo enviada para a COOPERASGO.
Para os parlamentares, a alternativa mais adequada seria retirar de vez o aterro do perímetro urbano, o que, segundo a Prefeitura ainda é inviável. \"Estudamos todas as alternativas e esta, por enquanto, é a mais econômica e apropriada. A área de transbordo no mesmo local, é o melhor caminho, considerando que o solo já foi afetado. Neste período (contrato em vigor), vamos continuar estudando outro local para instalação de um aterro definitivo em nossa cidade, ou região\", argumentou o secretário.
O Executivo destacou ainda que o contrato com Campo Grande terá vigência até o final de 2020. \"O problema do lixão já caminha há muitas gestões, porém nenhuma providência efetiva foi tomada. Esta medida, além de ser ambientalmente correta, deve trazer as respostas imediatas que precisamos. Enquanto isso, nossos esforços continuam direcionados para resultados duradouros e permanentes. A vigência desta medida é compatível com a atual gestão de Campo Grande, exatamente para evitar o risco de futuros problemas \", completou Lucio Lagemann.
Além do prefeito e do secretário, participaram da reunião os vereadores Fernando Rocha, Luizinho do Ferro Velho, Marcos Paz, Ramão Gomes, Roberto Emiliani, Vagner Trindade e o presidente da Câmara Municipal, vereador Valdecir Malacarne.