Vereadores Valter, Perkão e Edson cobram respostas sobre vale-alimentação ‘travado’ em SGO

Servidores relatam bloqueios, comerciantes denunciam atrasos e vereadores cobram providências urgentes da Prefeitura sobre a empresa Face Card

Vereadores Valter Brandão, Perkão (Elson Sales) e Edson Tozetto Baggio

A Câmara Municipal de São Gabriel do Oeste discutiu na sessão desta terça-feira (16) um pedido de informação sobre os problemas envolvendo o vale-alimentação dos servidores públicos municipais. O requerimento, protocolado na última sexta-feira (12) e assinado pelos vereadores Valter Brandão, Perkão (Elson Sales) e Edson Tozetto Baggio, cobra explicações diretas da Prefeitura sobre a atuação da empresa Face Card, responsável pela gestão do benefício.

Nos últimos dias, comerciantes relataram atrasos nos repasses, servidores reclamaram de cartões bloqueados e alguns estabelecimentos chegaram a suspender o aceite do cartão, gerando um impasse que atinge tanto os trabalhadores quanto o comércio local. Embora a Prefeitura já tenha notificado a empresa, os vereadores querem respostas concretas sobre as medidas que serão adotadas para resolver o problema de forma definitiva.

Entre os questionamentos apresentados ao prefeito, Leocir Paulo Montagna, estão: quais medidas administrativas e judiciais serão tomadas para regularizar os repasses; de que forma será garantido que os servidores não sofram mais prejuízos; se a empresa será penalizada ou poderá ter o contrato rescindido; quais critérios foram utilizados para contratar e aditivar com a Face Card, mesmo diante das reclamações recorrentes; e se existe a possibilidade de que, já no próximo mês, o vale seja pago diretamente em dinheiro na conta dos servidores, sem intermediários.

O pedido também exige cópias integrais do processo licitatório, dos aditivos e das notificações enviadas à empresa, reforçando a necessidade de transparência sobre contratos que hoje levantam questionamentos por parte da população. Para os vereadores, o que está em jogo não é apenas a credibilidade de um contrato, mas também a dignidade de servidores que dependem do benefício para garantir o sustento de suas famílias e a confiança dos comerciantes que mantêm a economia local.

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